24 novembro 2010

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Saturnine

E esta noite eu partirei de volta pro meu eu, 
e quando abrir os olhos, estarei pronta para
me perder novamente...


Hoje acordei assim, melancólica, entristecida, com saudade de mim...
Acordei com vontade de chorar, com vontade de não ir, vontade de
não mais ficar. Chutei as cobertas contra os meus sentimentos, mas ao
colocar os pés no chão, minha alma congelou e encolheu-se. Não quero levantar, ela disse. Hoje senti que a minha vida até agora, foi como um joguinho de super mário, no início a euforia de estar jogando, vivendo as aventuras, depois o jogo vai ficando monótono, um principiante ainda não sabe como derrotar o chefão, e faz sempre os mesmos caminhos, caíndo sempre nas mesmas armadilhas, mas quando a gente acha que chegou lá, que vai vencer o jogo e finalmente salvar a princesa, o "chefe" arruma uma armadilha diferente.
O jogo vai ficando chato, ninguém gosta de estar sempre perdendo, você desiste de jogar e acaba desligando. Esse é o problema, eu não quero desligar o jogo. Eu quero derrotar o chefão, mas para isso é preciso recomeçar a jogar, refazer todos os caminhos, mas é cansativo, não sei se consigo...

04 novembro 2010

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Imortal

Não vou lamentar, Eu sempre
disse o que eu sentia...
(D'Hanks - Imortal)


Hoje levo comigo o melhor de ti. Deixo-te em segredo todas as carícias que nunca dei num beijo de despedida. O meu coraçaão cansou-se de pintar tantas vezes o castanho de seus  olhos.
Parti e olhei, ainda olho pra trás, na tua direção. Mas caminhei em frente, comprometida a não entregar mais o coração a quem não aprendeu a amar-me. Tu não te importarás, porque novas aventuras cruzarão os teus olhos e apagarão o meu rastro.
Queria ensinar-te a lidar com a dor que te limita a forma de amar.
Será que estou certa?
Levo apenas teorias formuladas de ti, pensando, talvez errada, que o sofrimento te condiciona o comportamento. Deixo no vento um beijo carinhoso de saudade.
Prometo guardar os teus olhos no melhor da minha alma.
Até um dia, menino dos olhos doce.

{finalmente consegui me libertar
desse vício que é você.}
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Limite? Não existe!

O limite permite à matemática
atingir o inatingível.


Se ela pode, eu também posso, e vou.
Afinal aquele que disse que não pode ser feito foi
surpreendido por aquele que já estava fazendo, neah?!